22.9.10

O desastres virou um livro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Bom gente após quase um ano de blog eu recebi a seguinte proposta. Bia que tal se alguns textos do blog fossem editados?Na hora confesso que dei uma bela gargalhada e nem liguei para isso rs. Mas penseo bem e juntei alguns textos, mandei para a editora e não é que eles publicaram ! Bom para começar é algo simples, só tá sendo vendido no site mas é muito bom que os nossos surtos  deram em algo  rsrs. Bom o link da editora tá aqui então quem quiser olhar  está aqui :
http://www.publit.com.br/store/product_info.php?products_id=1177
 
Desde ja agradeço a todos que visitam este blog!!!!!!!!!!!!!! 

18.9.10

Frutos de uma sociedade pseudo libertária mas que na verdade é absurdamente machista

Achei esse texto extremamente interessante, é bom  para uma reflexão sobre os caminhos de nossa sociedade pseudo libertaria, pseudo igualitária mas que na verdade, por trás da cortina de fumaça  continua sendo extremamente machista e antiquada .
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Saber não é bastante; nós devemos aplicar-se. Querer não é bastante; nós devemos fazer.” - Johann Wolfgang Von Goethe

A mãe solteira é uma das pessoas que mais sofrem sobre a face da terra. Sonhou com as promessas do namorado de que iriam casar e teriam um lar feliz. De repente, vê-se grávida. O namorado não assume e some.
Sozinha, os pais decepcionados, abandonada de todos, está entregue a um destino triste. Estragou sua vida, a vida do filho que vai nascer e a vida dos pais que nunca desejaram que tal acontecesse. Em casa ela se sente um empecilho. Na sociedade, ela não sabe se vai com as moças ou com as casadas. A mãe solteira não sabe a que classe pertence.
Sente que provavelmente não vai casar. Os solteiros não a querem. Os viúvos, ela não os quer. É jovem e vê-se, de repente, com uma criança no colo que não sabe cuidar. Precisa trabalhar na fábrica ou na roça, precisa estudar e, ao mesmo tempo, tem que ficar em casa cuidar de seu filho.
Quando um rapaz se aproxima e se mostra interessado, surge a dúvida: Será que ele tem boas intenções ou é mais um que mente? A sociedade a aponta como leviana, vagabunda, perigosa, "um pequeno demônio", e a isola.
Onde está o pai solteiro? Por que ninguém aponta o pai solteiro? Por que o pai solteiro também não assume as conseqüências? Por que tudo tem que ser com a mulher?
O pai solteiro, geralmente, é o namorado ou noivo. Muitas vezes é um pai de família que não mede as conseqüências e não procura administrar seus instintos. O pai, muitas vezes, é o próprio patrão que não respeita a sua funcionária, a sua empregada, carente de afeto, solitária criatura, enfiada dentro de casa, procurando ganhar alguma coisa. O pai, muitas vezes, é o empresário que satisfaz seu egoísmo, rouba a intimidade, saqueia a vida de quem não pode fugir à trama de uma sociedade corrupta, vazia, que não ajuda ou não pensa na felicidade dos outros.
Não estamos dizendo que as mães solteiras são santas. Mas é um problema que tende a aumentar e, cada vez mais, surgem mães solteiras adolescentes. É preciso compreender e ajudar. E, quando não se pode ajudar, é bom calar. Você está ajudando as pessoas a serem mais felizes, mesmo as que erraram na vida. Não procure satisfazer seu egoísmo, seus prazeres. Coloque os outros como importantes. Colabore com a vontade que todos têm de serem felizes.
A ausência do Pai
Segundo assinala Patrícia Fernandes, psicóloga infanto-juvenil com vasta experiência em temas de família, existe uma tendência muito acentuada - com exceção das mulheres que ficaram viúvas - de que as mães procurem "apagar" a figura do pai do contexto familiar. "Há muito poucas mulheres que conseguem separar suas raivas e conflitos interiores e, em geral, transmitem às crianças os sentimentos de frustração derivadas da relação fracassada com o cônjuge. É freqüente que as crianças se transformem em confidentes da mãe e recebam todas as críticas que ela faz ao pai", indica a psicóloga.
Como conseqüência, há uma alta porcentagem de crianças que não tem pais funcionando bem não só pela irresponsabilidade do próprio pai, senão que pelos efeitos da consciência da mãe. "As mamães devem ter claro que é muito importante a presença do pai na educação e formação dos filhos, especialmente nos filhos homens", explica Patrícia Fernández.
Se o pai está ausente da vida do garoto, é preciso proporcionar-lhe igualmente uma imagem paterna, porque isso lhe assegura um equilíbrio emocional e a possibilidade concreta de poder, no futuro, formar uma família. Um substituto masculino significativo para o menino pode ser algum de seus avós, um tio ou inclusive algum professor e, para estabelecer uma relação entre ambos, é preciso que exista uma clara disposição desse substituto de estabelecer um vínculo com o garoto mais além de seu parentesco ou relação inicial.
Assim mesmo, é vital dar-lhe respostas coerentes e consistentes frente à pergunta: tenho papai? Ou: por que meu pai não vive comigo? Estas perguntas variam dependendo da história de cada mãe, porém sempre, segundo indica Patrícia Fernández, "devem dar à criança a certeza de que ela tem um pai, que pode estar longe no caso das mães solteiras ou separadas, porém que em algum momento pode voltar; ou que está no céu, quando se trata de mães que ficaram viúvas, porém que estará sempre presente em seu coração".
É importante evitar na criança a fantasia de que seu papai se foi porque não o queria ou que o que se sucedeu entre seus pais foi por culpa dele. Por isso, é necessário deixar-lhe claro que seu pai o ama, porém que, por distintos motivos não pode estar com ele.
Mães solteiras
Durante a infância, as mães solteiras se deparam entre o segundo e o terceiro ano de vida de seu filho com a pergunta: e meu papai? Patrícia Fernández assinala que apesar de que sempre se devem dar à criança respostas consistentes, "quando o menor dos filhos é pequeno, não convém entrar em detalhes porque não está preparado para entendê-los. A única coisa que quer é ter um pai e ter o direito de pensar que ele existe".
Se o pai conhece a criança e quer participar de sua educação, é recomendável que a mãe o permita, porém ao mesmo tempo regule sua presença. É necessário proteger as crianças de relações não estáveis, e por isso não é conveniente que o pai apareça quando queira, senão que - para o beneficio da criança - participe de maneira constante. Por esta mesma razão, as mães devem ter especial cuidado ao apresentar a seus filhos um eventual novo companheiro, porque se for algo passageiro, os expõem a viver uma nova perda.
Assim mesmo, é habitual que o pai não se faça presente, e em situações como esta a psicóloga recomenda "dizer à criança, por exemplo, que seu pai vive em outro lugar, porque com o passar dos anos pode aparecer novamente. Com efeito, muitos pais aparecem quando as crianças já são pré-adolescentes ou quando já estão entrando na vida adulta". Como assinala a profissional, é muito melhor que o menino tenha a ilusão de que seu pai está longe, porém que existe, do que viver com um sentimento de abandono constante.
No entanto, as mães têm que ter especial cuidado em não supervalorizar a figura do pai para não fazer crescer no pequeno falsas expectativas a respeito dele. "Não se trata de retratar o pai ausente como um super-homem ou de dizer-lhe que quando voltar vai-lhe trazer presentes; senão que simplesmente existe e que tem que viver em outro lugar, mas que apesar disso o quer muito". A psicóloga explica que a medida que a criança cresce e seu pensamento se torna mais complexo, é bom dar-lhe mais explicações. "É recomendável, por exemplo, que a mãe diga ao filho: teu pai e eu nos separamos, e por razões de trabalho ele teve que ir-se para longe, porém quem sabe em algum momento te escreverá".
Mães separadas
Patrícia Fernández assinala que quando os pais se separam e o pai se vai da casa e ainda se desentende dos filhos, os pequenos vivem a situação com uma dor muito profunda, e inclusive se sentem como se seu pai tivesse morrido, ficando desconcertados frente à sua repentina ausência.
No caso de uma separação matrimonial, a psicóloga recomenda que as mães se esforcem ao máximo para conseguir que o pai continue presente na vida dos filhos. Assim mesmo, esclarece que há casos em que os pais procuram estar perto dos filhos, porém se deparam contra um "muro" da mãe. "Muitas vezes os pais querem participar, mas as mães não o deixam ou condicionam as visitas ao pagamento da pensão alimentícia. No entanto, e se o pai em algum momento não puder pagar? A mãe vai expor a criança à ruptura com seu pai? As duas coisas não deveriam estar relacionadas porque assim se prejudica a estabilidade emocional das crianças", afirma a psicóloga.
Se depois da separação é o pai que se esquece dos filhos, as mães devem explicar-lhes a situação dizendo, por exemplo: "teu pai está passando por um mau momento. Tenhamos fé e esperemos, porque ele te ama e seguramente depois de algum tempo irá procurar-te".
A mãe nunca deveria pressionar o pai para que visite seus filhos, porque se ele não quer fazer isto, para as crianças não fará bem estar com ele. Não vai lhe transmitir amor, e a mãe tem a obrigação de proteger o filho disso."
É bom para reflexão, só refletindo que agente consegue  colocar as nossas verdadeiras ideologias em prática. O homem é um animal político que vem se escondendo por trás de discursos vazios e pouca prática. É necessário  a prática para que as transformações nas relações humanas realmente mudem .

17.9.10

Imaturidade masculina

      Sempre nesse blog escrevemos sobre as dificuldades de relacionamento , a falta de compromisso do homem com o sexo oposto.  Mas nunca pensamos na responsabilidade da mulher em relação a estes homens tão imaturos que não conseguem conviver com nenhuma mulher independente. É bom expecificar mulher independente, pq as dependentes tanto emocionalmente como financeiramente não tem tantos problemas de relacionamento, não pq vivem no mar de rosas ao contrário, mas o enfrentamento é menor. Esses homens que tanto criticamos,  foram criados e educados para ter posturas " de homem" e infelizmente, foram criados por seres do sexo feminino. Eu queria entender pq as mulheres contnuam criando seus filhos da mesma forma que eram criados a 200 anos atrás, apesar destas acreditarem na emancipação feminina. Além disso, temos aquelas mulheres que  se dizem independente mas  sempre justificam as burradas de seus amigos, culpabilizando a figura feminina pelo desastre. Pode observar, ao lado de um homem que possue atitudes machistas e antiquadas sempre existem mulheres dando apoio a este tipo de homem.  Porque muitas mulheres confundem independência feminina com o ter atitudes similares aos dos homens. Então imagina, como esta criaria um homem? Talvez elas nem percebam que estão repetindo modelos que sempre criticaram. 
      O que vem me assustando expecificamente,  é a enorme quantidade de mulheres machistas, que se dizem independente mas criam seus filhos de forma antiquada ou justificam as atitudes dos homens com discursos machistas, mesmo estas se dizendo revolucionárias e independentes. A questão da mulher independente não está limitada a ler um livro , decorar teorias ou se dizer revolucionária, mas sim nas suas atitudes. E o que tenho visto, é que por mais que tenhamos mulheres nos postos de trabalho, nas universidades, na produção de pensamento, suas atitudes no dia a dia continuam sendo as de Amélia. suportando homens infieis, justificando os erros masculinos e muitas vezes se neutralizando como ser humano para não abalar o ego alheio. Pesquisas recentes já demonstram que a nova geração está absurdamente antiquada, o que é uma perda para o pensamento. As pessoas preferem demonstrar que são felizes do que viver a felicidade . E para vive-la é necessário enfrentamento, é necessário o confronto, principalmente no campo das idéias. E não confundir independencia do sexo feminino com a reprodução de atitudes machistas, pois quando fazemos isso justificamos a imaturidade masculina, e não ache que você está livre de sofrer as consequências desta imaturidade, pois para eles você continua sendo a mulherzinha. 
      As vezes acho um insulto estas atitudes com as nossas avós. Sim as nossas avós que apesar de não terem liberdade muitas criaram suas filhas para não depender de homem, muitas incetivaram os estudos destas para que suas vidas fossem em liberdade .Estas atitudes demonstram um enorme desrrespeito as outras gerações de mulheres realmente revolucionárias na prática.  Pare para pensar, será que realmente você faz parte das mulheres que se impõe ou apenas é uma Amélia travestida de revolucionária?