Ultimamente tenho pensado bastante nessa confusão que a sociedade faz
constantemente entre amor e paixão. sempre ouvimos dizer que para amar
é necessário paixão...e para que a paixão perdure ela teria que se
transformar em amor. Que todo início de relacionamento é marcado por
"sinos tocando"borboletas no estômago"( como assim??) e outros
sentimentos absolutamente orgânicos...foi pensando assim que eu tive
meu primeiro amor...estava na sétima série e tinha um rapaz
lindo,dentro do esteriótipo do princípe encantado ...e era só isso que
eu sabia dele rs. Mas eu sentia a tal dor no estômago, que todos
diziam que era necessário sentir para amar. Comecei a criar a perigosa
ilusão que só piora as coisas...um dia, resolvi ir almoçar antes de
ficar admirando o objeto da paixão e simplesmente o amor acabou!! não
era amor era fome!! engraçado sim...porém verídico ...acreditava tanto
que o amor era a junção de sensações orgânicas que meu primeiro amor
foi a fomes rs.
Passamos a vida toda sonhando continuamente com sentimentos e
sensações que não são reais...queremos uma explosão continua e diária
de sentimentos nas nossas vidas, viver em eterna euforia . Pq se
estamos constantemente euforicos não precisamos nos conhecer...E
acabamos por ignorar a angústia que é necessária para a nossa
existência.
O trágico, é que só entendemos issodepois de vários sapos no
caminho...( continua)
AMOR X PAIXÃO
ResponderExcluirPedro Cabral Cavalcanti
Muitos confundem amor com paixão
Amor é querer o bem da passoa amada
E paixão é tão somente tesão
Mas quem ama também sente paixão
quando a paixão se acaba
o tesão vira tensão
é um acusando o outro
E tudo acaba em separação
E continuam falando errado
Que o amor acabou
Mas o amor não acaba nunca
Somente a paixão é que findou
Na paixão vive o ciúme
Que dizem ser o tempero do amor
Mas ciume é sentimento de posse
E é por isso que cuasa tanta dor
Neste nivel material
Que tanto nos faz padecer
Devemos do cônjuge amenizar
E não aumentar o seu sofrer
Quem quiser ser feliz
busque somente o amor
Pois nem mesmo somos donos
De nosso corpo sofredor