Com o tempo, me tornei uma leitora voraz de jane Austen tanto na adolescência como na vida adulta e acabei percebendo que o interessante não era morrer de amor mas se amar e entender o que é...pq só estando bem eu poderia estar com outra pessoa e respeitar as escolhas e vontades do outro. Suas heroínas eram fortes enquanto ela a autora de fato morreu de amor...de um amor que ela nunca teve coragem para concretizar....suas heroínas eram seu eu, sua subjetividade...seu arrependimento ...
Onde a mais linda declaração de amor que já lí era de Darcy ( que o filme não mostrou) onde ele declarava seu amor pela mocinha com o horror e a humilhação de ter se apaixonado por uma mulher de personalidade forte e opiniões...e hoje em pleno século XXI ainda vejo homens que se sentem humilhados por se apaixonarem pelas independentes...pq além de sermos obrigados a ter alguém ainda temos que ter alguém aceitável...pq senão esse amor não vale para os outros......e como sempre os outros definindo os que podemos ser e ter...
As relações não devem ser pesadas, tensas, castradoras...elas devem ser leves, elas devem ser a soma e nunca a retirada da liberdade dos dois...pq sim, em nome de um ideal romântico perdemos o que somos e tiramos do outro. Queremos molda-lo...queremos dominar e isso não é amor...é felicidade puramente capitalista.
Não estou pregando que as pessoas não devam estar juntas ou o fim das relações amorosas...ao contrário...precisamos da volta das relações onde a base está na admiração e no respeito ao que outro é e quer ser...e só podemos de fato amar alguém quando paramos de buscar a cura das nossas angústias no outro...aprendi isso com Gabriel Garcia Marques e sua esposa...mas é mais fácil explicar com dois filmes bobos " scusa ma ti chiamo de amore" e " scusa ma ti voglio sposare" bobos, simples..mas mostram bem que nem sempre o " perfeito" é de fato é felicidade...
Ola Ana,
ResponderExcluirA sociedade tem mania de generalizar e achar que todo relacionamento tem que seguir necessariamente a certos padrões tidos como desejáveis e outros aceitáveis. De fato cada um tem que ser feliz da forma que achar melhor e isso não está no outro, mas em nós mesmos, tendo preservadas a nossa liberdade, as nossas opiniões de convívio e do mundo, etc.
Abraços, Flávio.
--> Blog Telinha Crítica <--
teu blog é siimplesmente incrível, adorei os posts, principalmente este q me chamou muito a atenção...rs... já estou seguindo e deixo aki meu humilde convite para q me sigas também... voltarei sempre!
ResponderExcluirwww.paullolenore.blogspot.com