18.10.09

Nova história! Personagens diferentes mas história igual!

Bom pessoal parece que estamos fazendo sucesso!! Recebi esta história hoje de manhã de um a pessoa que já se tornou uma grande amiga minha. Eu estava lendo e percebi que mesmos os personagens sendo diferentes as histórias são sempre tão parecidas...

"Essa história que vou contar aconteceu há mais ou menos uns 6, 7 anos. Mas ainda lembro dela porque me ensinou a não confiar tanto nessa história de "Príncipe Encantado" (princialmente se existe uma bruaca que atende pelo nome de "mãe-do-cara"). Quem me conhece já ouviu de trás pra frente, mas não custa nada contar de novo pra ficarmos de olho aberto e não perder a maldade...

Sabe aquela coisa de "amor a primeira vista"? Então, existe. Eu bati o olho e, putz, "caraaaaaaaaaaaaaaaalho!!" Fiquei completamente cega. Era a oportunidade perfeita pra eu finalmente ficar quieta (chega de pista!): o cara era perfeito, eu estava super na pilha. Pedi a um amigo pra me apresentar à ele. O cara fazia o estilo geek (mas era bonito, TÁ??), e quem me conhece sabe que eu tenho uma tara (escondida) por pessoas tímidas. Marcamos, e ficamos. Ficamos novamente. E de novo. Até que começamos a namorar.

Aí começam aquelas perguntas do tipo "vamos-nos-conhecer-melhor": data de nascimento, idade, o que faz da vida... E eu fui falando que tinha acabado de entrar na faculdade, mas isso não importava; eu tinha encontrado o amor da minha vida (até então).

Acontece que as informações começaram a se desencontrar. Coisas do tipo: "Ué, vc não tem 18 anos??" "Eh... tenho 17... quer dizer, VOU FAZER 17!" E por aí vai. Mas eu não estava nem aí. Anos e anos e pista foram pro saco. Pra que ligar pra esses detalhes se eu finalmente paguei pela minha língua??? EXISTE AMOR A PRIMEIRA VISTA! (a idéia do "homem perfeito" tinha ido embora, mas ainda restava o "amor a primeira vista")

De repente, mais informações desencontradas. Dessa vez ainda mais estranhas: "Ah, tô super dolorido pelo jiu-jitsu; não tira minha camisa não..." ou "olha, minha mãe (que nunca foi com a sua cara), tá implicando com a gente ficando lá em casa..."

Até que um dia, tudo ficou mais claro.

O hábito das mentiras pequenas passou para o hábito de mentiras grandes. E eu, sempre "muito esperta", vi tudinho... sem acreditar. O jiu-jitsu era verdade, mas escondia as marcas que a outra deixava. Quando a mãe dele - que nunca foi com a minha cara mesmo - "me proibiu" de encontrar com ele lá, na verdade é porque a outra JÁ estava lá (deixando a jararaca toda feliz). E por aí vai. E, por fim, ele ainda me acusou de dar mole pra ALGUNS amigos dele: lembra que eu disse lá em cima que eu era de pista?? Então. O cara aproveitou o meu passado - que um "suposto amigo meu" que foi "abandonado por mim" (na verdade, eu só não queria ficar com ele!) contou TUDINHO pra ele (é claro que com o devido exageiro de homem abandonado)...

E ainda por cima, quando tudo veio a tona, eu estava com amigdalite. Na verdade, foi a última vez que eu tive amigdalite. Chorei uma vez só. No mês seguinte, estava na pista novamente. É como dizem por aí, "malando não pára, malandro dá um tempo". Mas não desisti! Eu só prometi à mim mesma que NUNCA MAIS iria me deixar enganar de novo. E aprendi que a gente perde às vezes, mas ganhamos muito depois. É pra essas coisas que serve a experiência: a gente se fode, mas... ;)"

É brabo, quem de nós nunca passou por isso...o bendito preconceito na verdade da mulher independente aparecendo de novo !

2 comentários:

  1. Acho que essas histórias servem pra fazer a gente aprender sim. Mas se iludir, não acho que estamos vacinadas contra isso... só fica mais difícil, a gente vai criando mais casca.

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  2. Esses caras são uns babacas. Desculpem meninas, mas só falando assim! Há dois anos atrás me apaixonei perdidamente por um sujeitinho. O cara era maravilhoso, preenchia o meu ideal, eu fiquei louca por ele. Mas como sou maluquinha, todavia odeio ser impertinente deixava o bicho solto prá me procurar quando quisesse. Se ele realmente estivesse afim de mim, me procuraria.
    Encontros aqui, encontros ali e mil encantos, eu cada vez mais apaixonada, começamos a namorar. Estava no paraíso!
    Um dia ele soube da minha vida passada. Tomou conhecimento de que eu não era nenhuma virgenzinha inocente. Trabalho desde sempre, sou independente, me dava o direito de ter namorados e de quando estava sem namorar viver minha sexualidade. Tudo isso antes dele - que aliás, teve uma vida bem agitadinha que a minha. Expliquei mil vezes que o amava, que queria ficar com ele, que eu era cega pros outros caras; mas não teve jeito. E um dia eu soube que ele havia ficado com milhares de outras meninas. Quando fomos conversar, ele nem mesmo me exlicou nada. Ele sumiu! Apenas sumiu...
    Fiquei desesperada, arrependida do meu passado, me sentindo culpada por crime nenhum. Ressentemente nos vimos, senti pena dele que não soube corresponder a amor tão grande quanto o meu. Senti pena de mim por ter sofrido tanto por tanto tempo.
    Mas fiquei MUITO PUTA MESMO por que ele conseguiu me tornar uma pessoa dura, arisca, cabreira. Deixei de acreditar na capacidade das pessoas de amarem as outras... Que merda!

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